Luanda viveu dias de tensão extrema com o eclodir de manifestações populares em resposta ao aumento de 30% no preço do gasóleo, decretado pelo Executivo na última semana. A cidade capital assistiu a barricadas, paralisação de transportes, confrontos violentos e vítimas mortais, mergulhando o país num novo episódio de instabilidade social.
“Estamos a ser esmagados. Os combustíveis sobem, mas o povo continua a viver com 30 mil kwanzas por mês”, disse um manifestante encapuzado em entrevista anónima à Angola Mídia TI.
A polícia foi destacada em força, lançando gás lacrimogéneo e balas reais para dispersar os protestos. Segundo fontes oficiais, três pessoas perderam a vida — entre elas um agente da Polícia Nacional — e dezenas foram detidas. Lojas foram saqueadas e veículos danificados em diferentes pontos da cidade.
Por: Alves Lukoqui
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